domingo, 29 de abril de 2012

Vitamina de amêndoas



Vitamina de amêndoas: essa vitamina é uma bom lanche para aqueles praticantes de atividades físicas que necessitam repor energias sob forma de batida, com boa aceitação.

Ingredientes: 
-160 g de amêndoas sem pele
-2 bananas
-500 ml de água
-1 col de açúcar de baunilha ou baunilha em pó
-2 col de Mel
-1 pitada de Canela 

Bata tudo no liquidificar, a consistência fica a critério, colocando mais ou menos água conforme o seu gosto.



terça-feira, 24 de abril de 2012

Metabolismo ósseo e o cálcio.


    Por ser o principal constituinte do esqueleto, o cálcio tem sido o nutriente mais pesquisado quanto aos seus efeitos no metabolismo ósseo. Entretanto, outros nutrientes influenciam o metabolismo ósseo pela alteração na homeostase do cálcio na estrutura óssea, na taxa de remodelamento ósseo e no sistema endócrino. Esses nutrientes variam de minerais (cálcio, magnésio, fósforo, sódio, potássio, e elementos traço) e vitaminas (D, A, K, C, e complexo B) a macronutrientes (proteína e ácidos graxos).  A ação desses nutrientes no metabolismo ósseo se dá conforme a quantidade consumida e também se a dieta é vegetariana ou onívora.


A preservação depende do consumo adequado de:
- Cálcio, magnésio, fósforo;
- Flúor, cobre, zinco, potássio;
- Proteína
- Vitaminas D, C, K, complexo B.
A redução depende do consumo excessivo de:
- Sódio
- Proteína
- Fósforo
- Vitamina A


Cálcio
  Os primeiros relatos sobre a relação do cálcio dietético com a massa óssea datam de 1885. Desde então estudos que induzem a deficiência de cálcio em animais demonstram claramente perda da massa óssea. Em humanos, obviamente não podemos reproduzir estudos de deficiência, mas os ensaios clínicos mostram que a suplementação do cálcio pode reduzir a perda de massa óssea e o risco de fraturas. Porém, a atribuição desse efeito benéfico ao cálcio per se requer algumas considerações, devido ao tratamento concomitante com a vitamina D, bem como outras variáveis da dieta e estilo de vida, e do incremento não substancial da densidade mineral óssea que ocorre após um ou dois anos de suplementação.
    Uma ingestão ótima de cálcio se refere ao nível individual de ingestão capaz de maximizar o pico de massa óssea, mantê-la na idade adulta e minimizar sua redução em idosos. Assim, o requerimento de cálcio varia conforme a idade e o estado fisiológico, sendo que em períodos de rápido crescimento, como a infância e a adolescência, a necessidade de cálcio é maior (1.300mg/dia). Na idade adulta, quando o  pico de massa óssea é atingido e a formação e reabsorção óssea estão estáveis, a ingestão de cálcio deve ser mantida próxima a 1.000mg/dia. Períodos em que a absorção intestinal desse nutriente está diminuída e a taxa de reabsorção óssea aumentada como nos indivíduos idosos, o requerimento de cálcio novamente se eleva (1.200mg/dia).

A biodisponibilidade de cálcio dietético é um determinante crítico da sua homeostase. Tanto o trato digestório como os rins regulam a absorção e a excreção de cálcio, e, juntamente com o tecido ósseo, determinam o balanço desse íon. Três hormônios são predominantemente responsáveis pela homeostase do cálcio:  o paratormônio (PTH) e a forma ativa da vitamina D  [1,25(OH)2D2] (também denominada calcitriol), considerados hipercalcêmicos, e a calcitocina, considerada hipercalcêmica.

GENARD, Patrícia de Souza; MARTINI, Lígia Araújo. Nutrição e Saúde Óssea. In: Dossiê Bio – Nestlé Bio Nutrição e Saúde. São Paulo: ano 3, nº6, julho 2008. p.23-29



terça-feira, 17 de abril de 2012

Castanha-do-pará, ou melhor do Brasil, uma por dia!

Antes de mais nada, agora nossa castanha do Pará, chama-se Castanha do Brasil!

O alto teor de selênio, antioxidante mineral, faz da castanha-do-pará uma das frutas secas mais nutritivas.
A castanha-do-pará é nativa da Floresta Amazônica, onde era considerada sagrada por grupos indígenas. As castanhas vêm dentro de frutos chamados ouriços( parece um coquinho). Cada fruto tem de 8 a 24 sementes. Quando estão maduras, o ouriço cai no chão. As castanhas são retiradas, secas ao sol, e lavadas antes de serem comercializadas. É até curioso ver de onde vem as castanhas, e vou dizer dá um trabalho enorme descascar a castanha, porém há sim uma grande vantagem, como todo fruto, quanto mais ¨fresco¨mesmo que castanha, melhor, mais antioxidantes. Sei que é mais difícil encontrar aqui no Sul esses ¨ouriços¨ mas já encontrei naquelas tendas, voltando do litoral gaúcho. Para quem mora na outra ponta no nosso país, eu diria, que privilégio!

Porque é bom: 
Esta é uma das melhores fontes de selênio, antioxidante mineral essencial para a ação da glutationa, enzima que elimina os radicais livres. O que chamamos de  ANTIOXIDANTE.  Fortalece a resposta imunológica e ajuda na prevenção do envelhecimento precoce. A castanha-do-pará é rica em vitamina E, que, com o selênio, fortalece o sistema imunológico. Apresenta outros minerais relevantes, inclusive magnésio e ferro, o que é ótimo para quem pratica atividade física.

Como consumir:
Sugestões de consumo: Um punhado de castanhas-do-pará cruas é um bom lanche, sacia e é rico em proteína.   Com iogurte, com abacate, em cima da salada, como farinha, em pães, bolos, barrinhas, etc, ihh ima infinidade de opções, mas na minha opinião, bom mesmo é comer crua.

Eu costumo colocar no prato, como se fosse minha ¨pílula de juventude¨, 1 por dia e já temos a quantidade de selênio necessária, para a maioria das pessoas.


domingo, 8 de abril de 2012

Domingo de Pascoa, vamos falar sobre o chocolate?

 Nem preciso dizer que todos nós comemos mais chocolate nesta época do ano, então nada melhor que saber um pouco mais sobre  que estamos consumindo.

Para começar não há porque se condenar este alimento, como tudo o que envolve alimentação e saúde, a palavra-chave é moderação. Ultimamente a comunidade médica e científica tem demonstrado os benefícios do chocolate através de estudos e pesquisas.  Ele possui efeitos benéficos para saúde cardiovascular e ajuda a reduzir os níveis pressóricos, atuando na hipertensão. 

Na revista American  Journal of Clinical Nutrition   foi demonstrado o efeito antioxidante do chocolate amargo e do cacau, através da melhora de parâmetros oxidativos do colesterol LDL, este efeito foi atribuído a presença de flavonóides e compostos polifenólicos, presentes também nas frutas, vegetais, chá verde e vinho tinto. Também no AHA um estudo com e com 32mil mulheres, demostrou que aquelas mulheres que ingeriam chocolate amargo em pequenas quantidades uma ou duas vezes por semana tinham menor  risco de ter doenças cardíacas, a redução do risco foi de 33%.

A quantidade de cacau dará a qualidade do chocolate, portanto preste atenção a quantidade de sólidos de cacau, nem todos chocolates indicam, mas o de maior qualidade certamente indicarão. Pela legislação internacional o produto para ser considerado chocolate deve conter pelo menos 33% de sólidos de cacau, já a legislação brasileira determina que contenha pelo menos 25%.  E se for amargo a quantidade de cacau geralmente é de 50% ou mais.

Então quanto maior a quantidade de % de cacau, mais propriedades benéficas. Você não precisa virar um extremista por chocolate amargo, mas de vez em quando o amargo deve fazer parte das suas escolhas e saber que faz bem certamente lhe deixa mais tranquilo para comer chocolate.

Por isso a importância da moderação, se você ingerir chocolate na quantidade adequada, e em alguns dias da semana, ele lhe trará todos seus benefícios, nesse caso um pedaço de 20g a 25g pode ser suficiente.

Dicas para ver quanto tempo seu ovo de pascoa tem que durar:

Vamos fazer um cálculo?

Pense comigo, vamos supor que você ganhou um ovo de 700g ( grandão), se você ingerir 25g de chocolate, 4x na semana, em 1 semana você consome 100g, portanto seu ovo tem durar 7 semanas!
Faça o cálculo para outros tipos de ovos, 500g, 5 semanas, 1kg, 10 semanas, etc

Agora, se você ganhou muito, muito chocolate, minha dica é compartilhe, nada como estar com a família e amigos e apreciar bons momentos juntos.




 Feliz Pascoa!