segunda-feira, 21 de julho de 2014

Arroz vermelho: o que tem de bom...


No passado o arroz vermelho foi cultivado nos países asiáticos, e agora é mundialmente difundido. 
Mas sendo não tão comum nas prateleiras, não é ainda conhecido por muitos. 

O arroz vermelho, foi assim denominado, devido a sua coloração avermelhada, ele é um arroz rico em fibras e para minha surpresa quando fui estudar, descobri que o arroz vermelho pode considerado como uma "erva daninha" nas plantações de arroz branco! 

Este arroz é muito rico em fibras, sendo uma boa opção para aqueles que necessitam aumentar a ingestão de fibras na dieta, como o tratamento da constipação intestinal, redução do colesterol e até mesmo controle da glicose. O efeito no colesterol LDL é atribuido ao conteúdo de monocolina no arroz vermelho, considerado uma "estatina natural". 

Ele também é rico em proteínas e carboidratos complexos, na proporção 1:10. também muito rico em potássio, interessante para praticantes de atividades físicas. 

Além disso tem um sabor incrível e combina com vegetais ou feijão. Vale a pena provar!! 

Obs: ele demora um pouco mais para cozinhas e se você quiser pode deixar ele ficar "empapado"para prepraro de alguns pratos, como risoto. 




Veja abaixo os valores nutricionais do arroz vermelho. 




Valores nutricionais do arroz-vermelho (integral cru, porção de 50 g)
Calorias: 170 kcal
Proteínas: 3,2 g
Gorduras: 1,46 g
Carboidratos: 36,7 g
Fibra alimentar: 1,84 g
Sódio: 0,47 mg
Ferro: 0,4 mg
Potássio: 727 mg
Vitamina B1: 0,17 mg
Vitamina B3: 1,39 mg
Vitamina B6: 0,18 mg
Fonte: Taco/Unicamp/Ministério da Saúde/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

terça-feira, 15 de julho de 2014

Bebida esportiva caseira faça em casa seu repositor

Essa é para aqueles que querem uma alternativa aos produtos industrializados ou querem variar um pouco de sabor, funciona como uma hidratação após exercícios extenuantes com perdas hídricas significativas.

Bebida Esportiva Caseira

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de maltodextrina com o sabor de sua preferência
Uma pitada de sal
Suco de duas laranjas
350ml de água gelada
50ml de água quente

Modo de preparo:
Dissolva a maltodextrina e o sal em água quente. Acrescente o suco de laranja, e em seguida a água gelada. Misture bem e deixe gelar. Beba aos goles após o exercício. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Biscoito integral com linhaça, canela e açúcar mascavo

Biscoitinho integral doce

- 1/3 xíc de açúcar mascavo
- 50ml de óleo de canola
- 2 ovos
- 2 xíc farinha de trigo integral
- 2 col de sopa de linhaça torrada e moida
- 1 col de chá de canela em pó
- 1 col de chá de bicarbonato de sódio
- 1 col de chá de fermento em pó

Misture tudo em uma vasilha, faça bolinhas pequenas achatadas, coloque em forma untada e asse por aproximadamente 20min, em forno pré-aquecido, a 200oC. Para deixar mais fofo pode bater as claras em neve separadas. 

Rende: 40 unidades
30 kcal por unidade. 

domingo, 13 de julho de 2014

Revista webrun

Veja reportagem da revista Webrun:

http://www.webrun.com.br/h/noticias/alimentos-light-nao-sao-o-segredo-da-dieta/15628


Alimentos light não são o segredo da dietaQuer emagrecer? Separamos cinco lanches-chaves, que não são light, mas são muito saudáveis



Se sua dieta é sinônimo de alimentos light e cortar comidas, você pode acabar não emagrecendo. Saiba que os carboidratos e a gordura fazem bem para o organismo e ainda ajudam você a emagrecer. “As gorduras monoinsaturadas, que vêm de óleos vegetais, de oleaginosas e de algumas frutas, são responsáveis pela absorção das vitaminas A, D, E e K”, relata a nutricionista Bárbara Barreto, de São Paulo. E sem a vitamina D, por exemplo, você poderá ter dificuldade de calcificar os ossos – que são tão importantes para a corrida.
Além disso, carboidratos são essenciais para a manutenção da fome: já percebeu como você ataca o pão (ou a massa) quando fica muito tempo sem comer? Isso acontece porque o corpo “pede” as calorias e precisa de carboidrato para dar energia. De acordo com Sophie Deram, francesa doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em neurociência do comportamento alimentar, o cérebro fica tão estressado quando cortam-se alimentos que isso faz com que os gritos de fome aumentem e a pessoa poderá desenvolver compulsão pela comida.
Mas, os alimentos light ajudam a emagrecer?
Em partes sim. Produtos light são aqueles que possuem pelo menos 25% de redução de algum nutriente, como calorias, gorduras, sódio e açúcares, se comparado ao produto original.
“Quanto mais natural a comida, maior teor de nutrientes biodisponíveis. Nem tudo o que é light é adequado porque pode ter menos teor de algum componente, como gordura, e isso pode prejudicar absorção de nutrientes”, diz Camila Perlin Ramos, especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), de Porto Alegre (RS).
A grande sacada para emagrecer é se abastecer da variedade de frutas e verduras e cozinhar em casa. “É importante ingerir alimentos que saciam. Fibras solúveis (fibras com casca ou cítricas, legumes, farelo de aveia) são responsáveis, principalmente, por diminuir a absorção de glicose e colesterol ruim (LDL)”, diz a nutricionista.
Pensando na melhor absorção do carboidrato durante o treinamento físico, sugerimos cinco lanches ótimos (com frutos da estação) para você fazer quando bater a fome no meio da tarde. Eles podem ser feitos em casa e levados para o trabalho. Junto a uma dieta equilibrada (com carboidrato, fibras e proteínas nas refeições principais), saciam o organismo e ainda garantem energia na medida certa para o treino.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Benefícios da alfarroba




A alfarroba é o fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua L.), árvore nativa dos países 
mediterrâneos, é consumida em muitos países árabes sob a forma de doces e de bebida 
durante o Ramadan (nono mês do calendário islâmico, mês durante o qual os muçulmanos 
praticam o seu jejum ritual) (YOUSIF & ALGHZAWI, 2000). A árvore que dá origem à 
alfarroba pertence á família das Leguminosas, típica de climas subtropicais (BARRACOSA; 
OSÓRIO; CRAVADOR, 2007). 

Suas vagens produzem uma farinha que pode ser usada na alimentação humana, 
semelhante ao cacau (SABATINI et al., 2011). Os compostos estimulantes (cafeína e 
teobromina), que são encontrados no cacau e considerados por diversos autores como fatores 
antinutricionais responsáveis por efeitos fisiológicos adversos, não estão presentes na 
alfarroba em pó (GROSSO & BRACKEN, 2005), além disso, possui baixo custo quando 
comparada ao cacau e, graças a sua composição (rica em carboidratos de baixo peso 
molecular), apresenta boa solubilidade (OWEN et al., 2003; YOUSIF & ALGHZAWI, 2000). 

A alfarroba em pó contém menor teor de lipídios, maior teor de carboidratos, maior 
umidade e maior valor de pH quando comparada ao cacau em pó e é exatamente o menor teor 
de lipídios, associado à ausência de outros compostos antinutricionais (as metilxantinas), que 
é apontado como a vantagem da utilização da alfarroba em relação ao cacau em pó 
(MEDEIROS & LANES, 2009). Segundo Özcan et al. (2007) os frutos da alfarroba, a farinha 
e o xarope são ricos em carboidratos, proteínas e são boas fontes de K, Ca, Na, Fe, e Mg. 

A alfarroba contém altos teores de açúcares, sendo a sacarose o mais importante, 
seguido pela glicose e frutose (BINER et al., 2007). 

A alfarroba pode ser usada em forma de pó, substituindo achocolatado, chocolate, ou mesmo misturado com outros alimentos como coco e banana, adicionando outras formas de alimentação. Muito interessante o fato de pertencer a família das leguminosas, um grupo de alimento que recomendo muito nos planos alimentares que elaboro, pois tem alto valor nutricional, rico em fibras e com boa resposta glicêmica. Para aqueles que tem efeitos não desejados, relacionados as substâncias do cacau, geralmente estimulantes, pode ser uma ótima alternativa. Também vejo como vantagem para os intolerantes ao glúten ou lactose, pois os produtos alimentícios feitos com alfarroba geralmente não os tem, alfarroba é naturalmente isento de glúten e lactose. 


Fontes: 

MEDEIROS, Magda Leite; LANNES, Suzana Caetano da Silva. Avaliação química de substitutos de cacau e estudo sensorial de achocolatados formulados. Ciênc. Tecnol. Aliment.,  Campinas ,  v. 29, n. 2, June  2009

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/87088/000910362.pdf?sequence=1. Barroso, S. L. Trabalho de conclusão do Curso de Nutrição da UFRGS. 

http://www.carobhouse.com/alfarroba.php